Ora hora... é tempo de mais uma história hahaha!!!

Eu bem mereço umas porradas na cara por estar tanto tempo longe do blog, mas depois de um quase acesso de loucura em função do trabalho, cá estou eu, de volta. Férias do trabalho, minha prioridade agora é a monografia... mas é claro que este meu coração errante e meu juízo inanimado jamais deixam a minha vida cair na rotina... e êis que trago novidades pra vocês... Lembram da Valentina?

Aaaahh pausa dramática agora. Minha linda menina Valentina por quem suspirei por vários dias depois daquele... bom, tomei coragem e fui lá. Pedí-la em namoro.
Numa tarde de domingo, eu de bobeira, liguei pra Val e perguntei se podia passar na casa dela naquela mesma tarde, nunca tinha ido então achei que seria uma boa passar um momento com o meu amorzinho! Rá, amorzinho soa muito gay, mas é desse jeito que eu pensava nela. Pensava... já tem gente que vai pensar "xiiiiiiiii já ta usando os verbos no passado de novo!", mas calma, eu explico já!
E lá fui eu, em plena 16h horas de uma calorosa tarde de domingo, rumo ao meu destino. Lá eu dou de cara com a mãe dela, que aliás soube recentemente que a filha era lésbica (Val depois que me conheceu, também tava sentindo o mesmo que eu, então ela meio que quis preparar o terreno antes de qualquer coisa - me namorar por exemplo), e meio que ela já tinha soltado que tava saindo com uma menina e talz. Quando a mãe dela pôs os olhos em mim, sacou na hora que eu era a tal menina, ai imagina eu toda morrendo de vergonha com uma cara de bunda dos quiabos, mas tudo bem. Ficamos no quarto, eu e a Valentina, papo vai, papo vem...rolou aquele clima, trocamos olhares, beijos que iniciavam-se lento e iam acelerando com o passar dos nossos lábios um no outro. Meu coração batia forte, não sentia aquilo fazia tanto tempo... e entre beijos eu falei a pérola "quer namorar comigo?".
Ela parou, baixou o rosto e esboçou um sorriso tímido, falando "ah, menina, não faz isso comigo!". Eu sorri e ela levantou os olhos. Depois ficou séria... entrei em pânico... êita e agora? o que mais eu devia fazer? Ai ela falou que gostava muito de mim... que gostava não, que estava mesmo apaixonada, muito apaixonada, mas ela queria que eu fizesse parte da vida dela de verdade, alguém que ela pudesse levar nas festas da família, alguém que ela pudesse chamar publicamente de namorada. Talvez alguém se assustaria com o nível de seriedade da proposta, mas eu não, aquilo era tentador pra mim, era exatamente o que eu queria. Mas... para que tudo isso acontecesse, segundo ela, teria que conversar com a família, fazer o povo saber que ela não gostava de meninos como achavam e tudo mais. Pediu-me um tempo até ela regularizar tudo, e assim eu consenti.
O que aconteceu depois? Ah.... eu conto no outro post!

Obs: Esse post eu já havia escrito 1 mês atrás, mas só agora tive tempo de postá-lo. continuo a história no post seguinte! ^^